Mundial de Handebol masculino 2017 - Resumo final

Mundial de Handebol masculino 2017 - Resumo final

Imagem: IHF



Tivemos neste mês de janeiro passado, o Mundial de Handebol masculino 2017, realizado na França. De certa forma, a competição transcorreu de maneira prevista, exceção feita a uma ou outra surpresa.

A fase de grupos transcorreu dentro da normalidade. As grandes decepções ficaram por conta das eliminações da Polônia, e das seleções hispano-americanas. Semifinalistas no Rio-2016, os poloneses acabaram derrotados em confronto direto com o Brasil na chave A, e perderam a vaga nas oitavas. O grupo ainda tinha a dona da casa França, a Rússia e a Noruega, que avançaram de fase nas três primeiras colocações, e o Japão, que também acabou eliminado.

Na chave B, Espanha, Eslovênia, Macedônia e Islândia se classificaram para as oitavas como previsto, eliminando Tunísia e Angola. No grupo C, o Chile acabou decepcionando, já que chegou a vencer a européia Belarus, mas perdeu para a Árabia Saudita, e acabou sem a vaga na etapa seguinte. Os bielorrussos avançaram às oitavas ao lado de Alemanha, Croácia e Hungria.

Na chave D, a Argentina foi quem decepcionou. Mesmo com a volta do craque Simonet, os hermanos encerraram a sua participação de maneira precoce, após as boas participações nas edições de 2011 e 2015. As derrotas para as favoritas Dinamarca e Suécia já eram esperadas, e a derrota para o Catar até era aceitável, mas o revés contra o Egito por 31 a 25, custou o final do sonho. Os egípcios avançaram de fase, ao lado dos catarianos, dinamarqueses e suecos.

Polônia e Argentina seguiram para a President's Cup, torneio com os eliminados na primeira fase. O jogo decisivo foi entre as duas seleções, com vitória para a Polônia, por 24 a 22. Os poloneses, assim, encerraram a sua participação no 17º lugar, com a Argentina em 18º.

As Oitavas de final  tiveram eliminação do Brasil e da campeã olímpica 


Como já citado, o Brasil até passou de fase, mas acabou derrotado pela Espanha por 28 a 27 pela Espanha, em jogo onde chegou a estar na frente do marcador por um bom tempo, mas acabou caindo de rendimento nos minutos finais. A irregularidade brasileira também foi vista contra Rússia e Noruega, e preocupa, embora a juventude de boa parte do elenco seja a justificativa. O Brasil terminou a competição na 16º posição.


Dinamarca e Alemanha chegaram ao Mundial cercadas de expectativas pelo grande desempenho no Rio-2016, e somaram cinco vitórias em cinco jogos na primeira fase do Mundial. Entretanto, nas oitavas de finais, caíram. A Dinamarca foi eliminada pela Hungria por 27 a 25, em uma atuação emblemática do país da antiga cortina de ferro. Já a Alemanha perdeu para o Catar por 21 a 20, em partida de grande atuação de Rafael Capote para os asiáticos. Tanto os cataris, quanto os húngaros, fizeram história, mas acabaram eliminados nas quartas de final.

Uma campeã incontestável



Com 9 vitórias em nove jogos, a França foi campeã, como já era esperado. O título veio após o triunfo sobre a Noruega na grande final. O craque Nikola Karabatić foi eleito o MVP da competição. 

Além da campanha da Noruega, seleção muito forte no feminino, mas até então com pouca tradição entre os homens, também é digno de destaque a campanha da Eslovênia, que alcançou o terceiro lugar do Mundial, após bater a Croácia na disputa do bronze. Foi a primeira medalha do país em mundiais.

O próximo mundial masculino de Handebol acontecerá em 2019, na Alemanha e na Dinamarca.


Seleção do Mundial:

Goleiro: Vincent Gerard - França
Ponta Direita: Kristian Bjornsen - Noruega
Armador Direito: Nedim Remili - França
Central: Domagoj Duvnjak - Croácia
Armador Esquerdo: Sander Sagosen - Noruega
Ponta Esquerda: Jerry Tollbring - Suécia
Pivô: Bjarte Myrhol: Noruega
MVP: Nikola Karabatic - França

A classificação final do Mundial de Handebol masculino 2017 foi a seguinte:

1º –  França
2º –  Noruega
3º –  Eslovênia
4º –  Croácia
5º –  Espanha
6º – Suécia
7º – Hungria
8º – Catar
9º – Alemanha
10º – Dinamarca
11º – Belarus
12º – Rússia
13º – Egito
14º – Islândia
15º – Macedônia
16º – Brasil
17º – Polônia
18º – Argentina
19º – Tunísia
20º – Arábia Saudita
21º – Chile
22º – Japão
23º – Bahrain
24º – Angola


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