Pyeongchan-2018: Resumo Final

Neste domingo, chegou ao final a 23ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. Foram 18 dias de competições, em 15 modalidades, com mais de 100 disputas por medalhas, e a Noruega encerrando os Jogos com a primeira colocação no quadro de medalhas, após uma disputa intensa com a Alemanha pela liderança do medalheiro.
Logo na cerimônia de abertura, que foi realizada sob uma temperatura de -4°C, mas com sensação térmica de -10°C, ficou nítido que os Jogos de PyeongChang seriam muito gelados. Segundo o comitê organizador, esta foi a Olimpíada mais fria dos últimos 20 anos, registrando temperaturas abaixo de zero grau sempre.
A Noruega terminou na liderança do Quadro de Medalhas, somando 14 medalhas de ouro, assim como a Alemanha, mas superaram os rivais nas medalhas de prata, e no total de medalhas. A Holanda, mesmo com uma delegação pequena, terminou no 5º lugar, uma boa colocação, assim como a da Coréia do Sul, que ocupou o 7º lugar.
Ao todo, a Noruega somou 39 medalhas nas Olimpíadas de Inverno de PyeongChang. Os nórdicos tiveram grande sucesso no Cross Country. A modalidade rendeu um total de 14 medalhas para o país, sendo sete de ouro. Na prova masculina do Skiatlon 2 x 15km, a Noruega ocupou as três posições do pódio, com Simen Hegstad Krüger, Martin Johnsrud Sundby e Hans Christer Holund. Nos 10 kms estilo livre feminino, Ragnhild Haga conquistou o ouro, e Marit Bjørgen, o bronze. A mesma Marit Bjørgen, conquistou os 30km do esqui cross-country, e tornou-se a maior medalhista olímpica de todos os tempos.
Alemanha manda muito bem
A Alemanha por pouco não terminou na liderança do quadro de medalhas. O time germânico conquistou o ouro no bobsled 4-man, comandado por Francesco Friedrich, e o país só não foi líder absoluto, por ter perdido o ouro no hóquei sobre o gelo masculino para os Atletas Olímpicos da Rússia na final, sofrendo um gol de ouro na prorrogação.
O desempenho da Alemanha no Biatlo, com três ouros, uma prata e dois bronzes, foi apenas regular, mas no bobsled, os germânicos conquistaram dois ouros e uma prata, e no combinado nórdico, três outros, uma prata e um bronze, enquanto no Luge, ganharam três ouros, uma prata e dois bronzes.
Canadá no pódio
Sem a Rússia completa, o Canadá sonhava em liderar o quadro de medalhas. Acabou perdendo para Alemanha e Noruega, mas foi bem. O Canadá foi o país que conquistou medalhas em mais esportes. No esqui livre, somou quatro ouros, e no Hóquei, uma prata e um bronze.
Estados Unidos quebram tabu
Os Estados Unidos foram bem no snowboard, somando quatro ouros, mas foi a vitória sobre o Canadá, nos pênaltis, na final do hóquei feminino, que mais foi comemorado. O ouro no Curling masculino, com vitória sobre a Suíça na final, também foi destaque.
QUADRO DE MEDALHAS FINAL
1º Noruega: 14 ouros, 14 pratas, 11 bronzes – Total: 39
2º Alemanha: 14 ouros, 10 pratas, 7 bronzes – Total: 31
3º Canadá: 11 ouros, 8 pratas, 10 bronzes – Total: 29
4º Estados Unidos: 9 ouros, 8 pratas, 6 bronzes – Total: 23
5º Holanda: 8 ouros, 6 pratas, 6 bronzes – Total: 20
6º Suécia: 7 ouros, 6 pratas, 1 bronze – Total: 14
7º Coreia do Sul: 5 ouros, 7 pratas, 5 bronzes – Total: 17
8º Suíça: 5 ouros, 6 pratas, 4 bronzes – Total: 15
9º França: 5 ouros, 4 pratas, 6 bronzes – Total:15
10º Áustria: 5 ouros, 3 pratas, 6 bronzes – Total: 14
Os personagens
Snowboarder canadense quase morreu, mas ressurgiu para fazer história
Em Sochi 2014, Mark McMorris conquistou a medalha de bronze no slopestyle, só duas semanas após ter quebrado uma costela, na disputa dos Winter X Games. Em fevereiro de 2017, ele foi o campeão da Copa do Mundo de Big Air, após ficar oito meses fora das competições por uma fratura no fêmur. Mas, durante um treinamento em março de 2017, ele caiu após um salto em um treino, teve fraturas na mandíbula, quebrou o braço esquerdo, teve lesões na pélvis e nas costelas, além de uma ruptura do baço e um colapso do pulmão esquerdo. Contudo, seis meses depois ele já estava de volta às competições, conseguiu a vaga olímpica e, conquistou o bronze Olímpico no slopestyle.
Simen Krueger: cair, mas levantar
O norueguês Simen Krueger, na prova dos 15km + 15km do Skiathlon, caiu ainda no comecinho da prova, mas se recuperou, e conquistou a medalha de ouro.
Chloe Kim: a garota prodígio
Com apenas 17 anos, Kim dominou a prova olímpica de halfpipe, e espantou o Mundo.
A surpresa tcheca
A atleta Ester Ledecka, da República Checa, ficou surpresa com a conquista da medalha de ouro na prova do super G do esqui alpino, por apenas um centésimo de segundo. E depois, foi à entrevista após receber a medalha com os mesmos óculos usados na competição.
Imagem: Divulgação
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